Depressão
- Eliz Casagrande

- 10 de jan. de 2020
- 2 min de leitura
Hellinger: Via de regra, as depressões se estabelecem quando um dos pais está excluído. Quando um dos pais não tem lugar. Aqui a mãe está excluída, porque ela é doente. A criança cuida da mãe em vez de tomá-la. Assim a criança não tem a força da mãe atuante em seu coração. A depressão sempre é um sentimento de vazio, não de tristeza. Ela é vazio. Ela é o lugar vazio que não está preenchido.
Hellinger: Aqui seria preenchido pela mãe.
(para a cliente) Está claro para você como se cura a depressão?
Cliente: Sabendo onde pertenço.
Hellinger: Você tem que tomar a mãe no coração e com a mãe em seu coração, dedicar-se ao seu marido e aos seus filhos. Essa é a solução. A mãe preenche o vazio. Tome-a como ela é, com a sua doença, como um todo.
CLIENTE Obrigada.
Hellinger: Agora incline um pouco a sua cabeça. Assim. Diga a ela: “Eu tomo você como minha mãe”.
Cliente: Eu tomo você como minha mãe. Hellinger: “Você é a certa”.
Cliente: Você é a certa.
Hellinger: “A única certa”.
Cliente: A única certa. Hellinger: “E a melhor”. Cliente: E a melhor. Hellinger: Como é isso? Cliente: Aliviador.
Hellinger: Exatamente. Portanto, isso é cura de depressão, que o seu genitor excluído receba um lugar em seu coração. Quando um dos pais está doente, quando a mãe tem problemas tão graves, então uma criança tem medo de tomar a mãe, pois ela acha que toma para si as doenças e os problemas também. Mas os pais são somente um homem e uma mulher que entregam o que vem de longe. Eles somente o passam adiante. Aquilo que vem dos pais passa para os filhos. Se os filhos o tomam como um todo, assim como vem, então a experiência singular é que o que temem fica do lado de fora.
Isso é diferente no caso de doenças hereditárias. Aí incorporamos o grave. Então a doença é o preço pela vida. Então, concordamos tanto com a vida como com o seu preço. Mas frequentemente, quando tomamos os pais realmente como um todo, algo vigoroso flui para dentro de nós e o outro fica do lado de fora. É que alguém não se torna pai ou mãe porque ele é bom ou mau, sadio ou doente e sim porque se permite, juntamente com o parceiro, a consumação decisiva. Através disso, torna-se pai ou mãe. E aí não há nada de doença ou outra coisa qualquer. É a consumação da vida. Quando alguém toma assim a seus pais, na verdade, somente pode terminar bem para ele. Esse tomar é humilde. Aí, curvamos bem levemente a cabeça.
(para a cliente) Curve-a mais um pouquinho. Assim mesmo. Exatamente.
Bert Hellinger – A fonte não precisa perguntar pelo caminho.
Se você se identificou com o texto acima a constelação familiar pode te ajudar.
Vem constelar!



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